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Comunicação interna: a importância da conexão do setor contábil com o jurídico

A interação e colaboração entre as pessoas tem como um dos pilares o ato de se comunicar, sendo esta prática igualmente válida nas organizações. É notório que no âmbito empresarial a comunicação entre pessoas, esquipes e setores constitui fator de sucesso ou de fracasso no cumprimento das metas e conquista dos objetivos. Portanto, a boa e eficaz comunicação deve ser sempre objeto de busca permanente.

Para nosso contexto a comunicação consiste na ação de transmitir uma mensagem e, preferencialmente, receber outra mensagem como resposta ou feedback, com o objetivo de melhor desenvolver o dia a dia das organizações.

Mas você sabe por que isso deve ocorrer? Neste post você vai compreender melhor como conectar, por exemplo, os setores contábil e jurídico, qual a importância disso e os benefícios que a sua organização poderá ter com essa relação.

Entendendo a comunicação interna

Dentro das organizações, a comunicação interna tem uma relação bastante íntima com o departamento de recursos humanos. Este, normalmente, é responsável pela criação de uma política de informações e de como elas serão transmitidas aos departamentos.

Contudo, essa visão tradicional vem mudando, e cada vez mais os departamentos têm uma visão integrada desse processo de difusão das informações. Sabemos que não é uma tarefa fácil implantar uma cultura e processos que permita uma comunicação integrada entre as diversas áreas da organização. Trata-se de um longo caminho a ser percorrido, que deve contemplar desde a estratégia do negócio até o fim do ciclo, passando a comunicação pela alta gestão e descendo até execução da tarefa mais simples. 

Quando a companhia entende que é preciso comunicar e utilizar a informação a favor da organização cria-se um ambiente favorável e que pode promover diversas vantagens competitivas.

Escolhemos neste post dois importantes setores ou departamentos para reiterar que a comunicação interna dentro do ambiente empresarial é essencial para o sucesso de uma organização. De forma específica, ela deve ser observada entre dois departamentos em especial: os setores contábiljurídico.

Compartilhando a informação contábil e jurídica

A comunicação interna, como destacamos, não deve mais ficar limitada ao departamento de recursos humanos — uma grande possibilidade de integração é a que ocorre entre a contabilidade e o departamento jurídico. Mas como isso é possível?

Com o complexo sistema tributário brasileiro, o número cada vez maior de normas e regras, as questões relativas a recursos humanos, as legislações e outras questões normativas, interligar essas duas áreas é essencial para assegurar ganhos e igualmente evitar prejuízos decorrentes de falhas contábil e jurídica.

Assim, é preciso criar um ambiente em que ambas se beneficiem de informações e favoreçam a organização de diferentes formas. Sabe como isso pode ser feito?

Utilizando o a comunicação interna entre a contabilidade e o jurídico

Quando um empresário deseja abrir uma empresa, por exemplo, ele pode utilizar informações de seus advogados especializados nas áreas tributária e do direito empresarial, aliadas ao conhecimento de um bom contador ou escritório contábil.

Isso servirá para decidir desde o modelo do registro empresarial, se empresa individual ou o tipo de sociedade empresária mais adequada, bem como o melhor regime tributário para a empresa, detalhando ainda que tipos de documentos são necessários para a constituição e formalização do negócio e em quais órgãos de registro e procedimentos deverão ser adotados.

Assim, antes de iniciar a atividade empresarial deve existir o diálogo e uma boa comunicação entre os profissionais das duas áreas visando à melhor escolha para o sucesso do empreendimento.

Depois da formalização do negócio, o departamento jurídico deve atuar ativamente junto com o contábil no dia a dia da companhia, acompanhando sobretudo os direitos e as obrigações societárias, a regularidade no âmbito tributário, trabalhista e previdenciário.

Usufruindo das vantagens

A comunicação interna entre a contabilidade e o departamento jurídico traz vantagens não só na constituição da organização com a escolha do melhor regime tributário. Ela garante a perpetuação do negócio, já que permite que as relações da empresa com o o seu público interno e com o mercado, notadamente por meio de contratos e outras obrigações, sejam firmados de maneira clara, correta e sem riscos para o empreendimento.

A economia tributária, por exemplo, é uma das vantagens de uma boa comunicação interna entre a alta administração, a contabilidade e o jurídico nas empresas. Igualmente outras vantagens podem ser obtidas na adequada relação da área de recursos humanos com os diversos departamentos visando ganho de produtividade com a contratação correta dos profissionais, o que evita custos desnecessários com saídas ou demissões desnecessárias de membros da equipe.

A comunicação interna, portanto, é um processo essencial e deve integrar diferentes áreas da empresa. Vimos, dentre outros pontos, que uma combinação de sucesso que integra as áreas contábil e jurídica pode trazer tranquilidade e economia para o negócio.

A comunicação interna adequada e plena pode gerar diversos tipos de vantagens e economia para a empresa, trazendo um diferencial para o negócio.

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Sobre o autor

José Carlos Fortes

Fundador e Chairman da Fortes Tecnologia e do Grupo Fortes (Tecnologia - Educação - Auditoria - Consultoria - Advocacia). CEO da REPARTSE - Rede Parceira de Tecnologia, Serviços e Educação. Advogado, Contador e Matemático (UNIFOR). Pós graduações - Mestrado em Administração (UECE). Especialização em Direito Empresarial (PUC-SP), em Administração Financeira e em Matemática Aplicada (UNIFOR). Professor com mais de 30 anos de magistério superior (UECE e UNIFOR) e Palestrante. Lecionou nos cursos das áreas de Engenharia, Tecnologia da Informação, Ciências Contábeis, Administração e Direito. Autor de livros nas áreas contábil, jurídica e matemática financeira. Perito Contábil e em Cálculos Financeiros e Auditor Independente. Participou ativamente em diversas entidades de classe, destacando CRC-CE, SESCAP-CE, IIBRACON - 1a. Seção Regional, APCEC, OAB-CE e CDL-Fortaleza.