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Profissionais de compliance: uma tendência do mercado contra a corrupção

Algumas preocupações são primordiais para o bom funcionamento de uma empresa. Um exemplo disso são as obrigações legais e o alinhamento do seu negócio com as legislações que regulamentam sua atividade. Por esse motivo, neste artigo, vamos esclarecer você sobre a necessidade de contratação dos profissionais de compliance

Também vamos explicar o que é esse serviço e como ele tem impactado o mercado empresarial, principalmente depois que a Lei Anticorrupção entrou em vigor. Acompanhe!

O que é esse serviço?

Compliance é um termo que vem do inglês “to comply“, com significado de agir de acordo com as normas. O objetivo é orientar as instituições a adotarem uma política de responsabilidade em relação às leis e às determinações dos seus respectivos órgãos fiscalizadores — assim como se adequar às suas normas internas.

Cada vez mais, o mercado tem buscado se precaver juridicamente. Isso porque, desde 2013, quando entrou em vigor a Lei Anticorrupção, a conscientização dos setores público e privado tem aumentado. Dessa forma, e diante das previsões mais rigorosas propostas pela lei, a assistência especializada nesse sentido vem se tornando imprescindível.

Quem são os profissionais de compliance?

Vale destacar que não é obrigatório que esses profissionais sejam graduados em Direito. Porém, muitos deles são advogados. Como já citamos, essa atividade está muito próxima do conhecimento jurídico. Geralmente, o que determina a exigência de formação acadêmica específica é o segmento de atuação das empresas que solicitam o trabalho.

Por isso, essa função também pode ser exercida por contadores, administradores, entre outras especialidades. No entanto, se for contratar um profissional de compliance, é preciso ficar atento para algumas qualidades que ele precisa ter.

Observe sua capacidade de comunicação e habilidade em desenvolver os objetivos propostos. Afinal, será responsabilidade dele a prevenção de transtornos legais e o possível restabelecimento da organização de acordo com suas normas.

Quais os impactos positivos para as corporações?

A Lei Anticorrupção trata da responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira. Esta importante norma jurídica incentivou as boas condutas empresariais. Ela também foi responsável pelo aumento da demanda dos profissionais da área de compliance. De maneira geral, a aprovação da lei refletiu um amadurecimento da sociedade e uma compreensão de que certos hábitos precisavam ser descartados e evitados.

A adoção de um código de conduta, elaborado por quem sabe do assunto, traz resultados positivos inquestionáveis. Essas ações abrangem desde a segurança da informação e prevenção de fraudes, até o gerenciamento criterioso dos riscos, da contabilidade e dos recursos humanos. Um impacto amplo e eficiente, capaz de aliar o cumprimento das obrigações legais à valorização dos princípios e das necessidades corporativas.

Agora que você já conhece mais sobre a importância dos profissionais de compliance e entende como eles são indispensáveis no desenvolvimento da sua empresa, que tal implementar essas medidas? Lembre-se que agir assim é parte de um entendimento global dos planos e processos que envolvem o crescimento de um empreendimento. Ele é seu grande patrimônio e depende das suas decisões.

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Sobre o autor

José Carlos Fortes

Fundador e Chairman da Fortes Tecnologia e do Grupo Fortes (Tecnologia - Educação - Auditoria - Consultoria - Advocacia). CEO da REPARTSE - Rede Parceira de Tecnologia, Serviços e Educação. Advogado, Contador e Matemático (UNIFOR). Pós graduações - Mestrado em Administração (UECE). Especialização em Direito Empresarial (PUC-SP), em Administração Financeira e em Matemática Aplicada (UNIFOR). Professor com mais de 30 anos de magistério superior (UECE e UNIFOR) e Palestrante. Lecionou nos cursos das áreas de Engenharia, Tecnologia da Informação, Ciências Contábeis, Administração e Direito. Autor de livros nas áreas contábil, jurídica e matemática financeira. Perito Contábil e em Cálculos Financeiros e Auditor Independente. Participou ativamente em diversas entidades de classe, destacando CRC-CE, SESCAP-CE, IIBRACON - 1a. Seção Regional, APCEC, OAB-CE e CDL-Fortaleza.